quinta-feira, 30 de março de 2017

Brasil de muitas bandeiras (FB)

Há algum tempo venho sentido uma catinga de podre nos ares deste nosso país. Minha venta já não aguenta mais. O chafurda causada pela Lavajato está revolvendo os alicerces fétidos das nossas instituições e expondo o tamanho e a agressividade do câncer "metastaseado" que toma conta do "deitado eternamente em berço esplêndido. Estamos vendo ministro do STF defendendo, descaradamente, políticos e partidos corrompidos, traíras nadando de braçadas, IDH em queda (estamos entre os dez países mais desiguais do mundo), aumento de impostos à vista, desemprego em alta, só pra citar algumas das mazelas de plantão. O cheiro da morte está se intensificando e as convulsões sociais é questão de tempo.

Existiu um momento que eu acreditava que a Lavajato e suas consequências iriam passar o Brasil a limpo, afinal nunca se viu tantos corruptos poderosos presos e tanta grana devolvida. Mas parece que a soberba infestou a PF ao ponto de realizar operações espetaculosas e inconsequentes como a "Carne Fraca", que para pegar alguns corruptos pigmeus, catita miúda, detonou toda uma atividade essencial para as finanças do país, com danos seríssimos à sua imagem e que põe em risco milhares de empregos daqueles que realmente trabalham e produzem. Foi o mesmo que usar o poderio militar americano para acabar com uma "roubalheirazinha" numa "repupliquetazinha" africana.

Fico aqui matutando na minha vã esperança de que as coisas podem melhorar e aí me veio à cabeça mais uma ideia fuleira, só para hilariar o muído: se a "mer.... da casa" não tem competência, coragem, vontade de enfrentar e mudar este cenário de desordem e escuridão, por que não se importar líderes e especialistas de países reconhecidos em suas respectivas áreas, para tomar conta do que ainda presta e tentar transformar isso aqui numa Noruega, Suécia ou Austrália? Que tal começarmos por estas pastas:

*Justiça*: um indonésio "rosca fina", tolerância zero, para cuidar dos corruptos, traficantes e ladrões de qualquer espécie e periculosidade. Vai trabalhar mais do que sutiã de Fafá de Belém.
De imediato seriam construídos em cada capital paredões para fuzilamento dessa escória nojenta (não sou a favor da pena de morte mas para esses assassinos engravatados, abro uma exceção). Ao invés do foro privilegiado, teriam o "furo merecido". Para não ficarem com remorsos, os soldados do pelotão seriam todos cegos, surdos e mudos.

*Infraestrutura*: um japonês, que em 276 dias concluiria a duplicação da BR-101 entre Aracaju e Recife (iniciadas há mais de 10 anos), as obras inacabadas para a Copa (VLT's, corredores de ônibus, aeroportos, acessos a estádios, etc.), a despoluição da Baia da Guanabara e do Rio Tietê, a limpeza do Riacho Salgadinho, em Maceió, e da Praia 13 de Julho, em Aracaju, e consertaria a iluminação dos postes em frente aos meus 36 m2;

*Economia*: um americano da equipe do Trump. De cara mandaria construir um muro na fronteira com o Paraguai pra acabar com o contrabando e o tráfego de drogas e armas. Nomearia Alfredo "Timbaúba", Guilherme "Cabeleira" e Cezario do Rio do Peixe para a diretoria da Petrobras, e Carlos "Pade" para a presidência da CEF e o Cequim do Ceará pra presidência da CHESF. Pra mim ficaria grato por um cargo de "Aspone" no Núcleo de Coruripe (NoCu);

*Cultura*: um ganhador de um Prêmio Nobel. Que tal o Bob Dylan? Certamente ele mandaria reabrir o "Planeta do Chopp" e o "Petisco da Vila", no Rio, o "Calamar" e o "Luzeirinho", em JP, o "Chopp do Alemão", em Campina Grande, e o "London London" em Maceió, para a alegria dos boêmios e amantes de uma boa música e bons papos;

*Saúde*: outro japonês, povo que tem a maior expectativa de vida do mundo. Para cuidar da manutenção da taxa de natalidade não precisaríamos de ninguém de fora. Bastaria um nordestino e umas galegas importavas lá da Islândia, Noruega e Suécia, região onde a mancharia é pouca e o que sobra não "dá no couro". Todo ano nasceria uma reca de "galeguins dos zóis azul", tudo de cabeça chata, entroncados e perninhas cambêta.

*Presidente*: qualquer um, de qualquer lugar. Com uma equipe desta é sucesso garantido, não precisar "temer" nada. Um "múcio" (saudoso personagem do Jô Soares) tá de muito bom tamanho.

É muita fuleiragem.

31/03/17