sábado, 11 de novembro de 2017

A magia das nossas raízes (FB)

Parece que com o avançado da idade a gente vai sentindo mais falta da nossa terra natal, dos familiares e amigos que lá ficaram. Comigo isto é uma realidade cada vez que volto lá. 

Conheço uma pessoa muito querida que há quase 40 anos, por opção profissional, mudou-se pra uma capital distante da Paraíba e mesmo sendo um ser humano especial, fiel, querido, amigueiro, não conseguiu fazer amizades por lá, daquelas que quando recebe uma visita faz questão de chama-las e apresentá-las para participar da satisfação. 

Mesmo aqueles que se mudaram para países do primeiro mundo, retornam para o aconchego dos amigos da infância e juventude, dos lugares recordativos, das comidas típicas, das improvisações e carências de uma Paraíba sofrida mas hospitaleira, meu berço predileto.

Acho que tenho no meu DNA forte viés vegetal, talvez de um juazeiro, uma algaroba ou, talvez, uma aroeira. Quando chego em Campina Grande me sinto protegido, massageado, agasalhado e tenho pensado cada vez mais em terminar meus dias em algum lugar da Rainha da Borborema. 


A vida é movida pelas emoções e é lá que elas brotam com mais intensidade e transparência. Certamente isto também acontece com que é de Timbaúba, do Rio, da Champanhe ou de Caixa-Prego. 

11/11/17