quinta-feira, 28 de setembro de 2017

O “bode azul” francês (FB)

Um amigo me contou um estória interessante e complicada que só mijada de freira em banheiro de avião. Segundo ele os pais de um jovem brasileiro viajou ao exterior para participar do casamento dele com uma moça francesa, num vilarejo perdido no meio das terras de Napoleão. Depois da festa, regada a muita champanhe, vinhos e comida, o casal idoso foi dormir na casa dos pais da sua agora nora. 

Nas acomodações gentilmente cedidas dormiram mais outros convidados, todos da família da moça francesa. A acústica do ambiente era um tanto precária e os roncos e barulhos noturnos eram facilmente percebidos. Meia hora depois que o casal brasileiro se deitou, D. Izabela, mãe do recém casado, começou a sussurrar: 

"ai tá doendo muito, não vou aguentar, eu vou gritar, tá vindo forte, eu nunca senti isto antes, ai meu Deus, não para.......". 

A madame gemia mais do que roda de carro de boi na caatinga nordestina. 

Quem estava dormindo perto percebeu os gemidos mas, educadamente, ficou quieta. Meia hora depois, os gemidos se repetem, agora com mais intensidade ainda. A "coisa" aconteceu mais uma vez, ou seja, três vezes. Logo em seguida o suposto "garanhão" sai na ponta dos pés para ir ao banheiro coletivo e uma senhora que dormia com a porta aberta, percebeu o cabra com a chibata ainda em posição de “sentido!”. 

No dia seguinte no café da manhã as mulheres quando avistaram o casal brasileiro começaram com aquele kkkkkkkk discretamente, murmurando baixinho e aquele olhar de encantamento. Os homens torciam as caras, com inveja. Pra incrementar mais o buxixo seu Gilbeão (nome do pai do meu amigo), esperto e presepeiro que só bicho de circo, resolveu tirar uma onda e fantasiar o episódio: colocou no bigulim um enchimento para fazê-lo parecer ainda maior. 

Um mês depois o filho liga pro pai no Brasil e o parabeniza pela “performance” daquela noite, três encarreadas, não é pra todo mundo e muito menos pra um idoso de 66 anos. Disse, ainda, que a sua mulher anda muito feliz pela crença de que "filho de peixe, peixinho é" e agora eu tenho que “dar no couro” diariamente para honrar a fama do pai. 

O pai agradeceu os elogios e disse pro filho que o "regime" em casa foi e continua assim até hoje, coisa de fazer inveja a um amigo nosso de São José do Rio do Peixe, na Paraíba. 

Não sabiam todos que aquele alarido “gemedeiro” na realidade não passou de câimbras fortíssimas e encarreadas sofridas pela D. Izabela, tadinha, fruto da carga de trabalho despendida na preparação da festa de casamento do filho. O que a fuxiqueira (que dormia de porta aberta) viu quando seu Gilbeão foi ao banheiro naquela noite era, na realidade, efeitos da famosa "tesão do mijo", bexiga cheia, fenômeno que acontece com 100% dos velhinhos. Mas a fama do seu Gilbeão se espalhou rapidamente por toda a França e ele lá é considerado um exemplo de virilidade, um verdadeiro “bode bleu” e invejado por todos os monsieurs.


É muita fuleragem. 

28/09/17